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  • Marina Ballarim Targa Cavalari

Reunião da Semana: Identidade de Gênero

A mais recente reunião do Garotas Pelo Mundo, no último domingo (16), teve como assunto principal a identidade de gênero e outras questões relacionadas. Buscamos, a partir da discussão, entender como certos padrões surgiram e foram estabelecidos, a necessidade de transposição dos mesmos, que se perpetuam até hoje, e outras diferenças, relacionadas a binariedade, que podem ser percebidas.

Um questionamento muito abordado foi o porquê de determinadas coisas, como a cor azul e até mesmo as matérias da área de exatas, serem constantemente relacionadas ao masculino; enquanto outras são extremamente ligadas ao feminino, mesmo que esta relação seja feita involuntariamente. Tal binariedade, presente em quase todos os aspectos da nossa vida cotidiana, de maneira perceptível ou não, não existe desde sempre. Como, então, essas prenoções surgiram?

Foi apontado, a partir disso, por um dos participantes do grupo, que em muitas das civilizações antigas mais conhecidas, a diferenciação entre o que pertencia ao espectro de cada gênero, ou seja, um estabelecimento concreto de binariedade, não existia. Como exemplo, pode-se citar os indígenas que viviam na América do Norte. Nesses povos, estes conceitos só foram realmente introduzidos com a chegada dos europeus.

É evidente o quanto essas predefinições podem ser prejudiciais. Se ensinamos às crianças, desde pequenas, que algumas profissões são para meninos e outras são para meninas, por exemplo, elas crescerão com os horizontes limitados, sem poderem, muitas vezes, realizar os seus reais desejos.

O mesmo ocorre com esportes, onde podemos observar muitos preconceitos de gênero. O futebol, principalmente, foi citado como exemplo; já que, devido à grande popularidade do mesmo no Brasil, é possível perceber muito disso. Variações no sentido de palavras de acordo com o mesmo critério também são comuns e igualmente prejudiciais, nesse caso, na maioria das situações, para a mulher.

Abordamos, também, o tema da linguagem neutra, qual é a forma correta de utilizá-la e a importância da mesma para a identificação e a aceitação de todos.

Para finalizar a reunião e descontrair, jogamos os chamados “Jogos da Ética”, em que dilemas éticos foram apresentados e cada um falou o que faria em cada situação. Um dos dilemas discutidos foi: você, por acidente, atropela alguém. Um motorista de outro carro, que estava próximo ao acidente, acaba achando que a culpa do ocorrido é dele e se entrega para a polícia, recebendo a pena de passar o resto da vida na prisão. Você tem a opção de se entregar para a polícia, libertando uma pessoa inocente, mas indo para a cadeia para o resto da vida; e a opção de continuar vivendo como se nada houvesse acontecido. O que você faria?

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